sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Sim, nós podemos!

Sou mesmo uma romântica confessa. Regozijo-me com a vitória e com as comemorações pela escolha do Brasil para sediar as Olimpíadas de 2016. Morro de inveja dos cariocas e da turistada que, neste 2 de outubro, banha-se de sol e no mar de Copacabana extasiados pela euforia que só a conquista do desejo maior proporciona. Conquista, vale dizer, de ser o escolhido entre os melhores. Afinal, o sentimento de ser aceito e admirado pelo outro é o que nos move. E hoje o Brasil foi aceito, foi admirado, foi reconhecido.

O investimento para os Jogos certamente será alto e gastaremos muito além do que o nosso cacife permite. Mas, no momento, adoto a frase da moda e repito: “Yes, we can!. Faz um bom tempo que deixamos de ser colônia. Contudo, nascemos e seguimos a vida convencidos de nossa inferioridade. Penso que não há como avançar desse modo. Nesse ponto concordo com os manuais de auto-ajuda: é preciso, sim, que acreditemos em nós mesmos. Não é mais aceitável que se deixe de buscar e de fazer aquilo que se considera grandioso demais para o país.

Sim! Nós podemos. A frase, que já é quase um chavão, sintetiza minha euforia. Esse é meu sonho. Sonho com um povo cuja autoestima o faça vencer. Um povo que manifeste seu amor ao país nas mínimas ações de sua rotina e não somente pela camisa verde-amarela de tempos de Copa do Mundo (ou de Olimpíadas). Sim, talvez seja romantismo, mas sinto que este romantismo é necessário, é o que pode nos mover.